Marcia aqui está uma história que achei….de quando estava lá longe.. talvez vc possa aproveitar alguma coisa.. as poesias são lindas.. não sei mexer no texto e está confuso quanto a história do dote… mas é que pula uma frase.. a historia era que houve um tempo em que o homem pagava o dote… e ainda devolvia uma grana caso ELA quizesse sair do relacionamento.. ele pagava meio que para indeniza-la do tempo “perdido ” que teria passado com ele… depois com o Cristianismo… a mulher passou a ser proscrita ..mesmo.. e tinha que pagar até se queria ser freira.. tinha que pagar para a Igreja… e aí surgiu um movimento forte de mulheres que não queriam casar e nem ser freiras… enfim HIstórias…
….te mandarei uma poesia… te contarei algo sobre as dificuldades das mulheres… por exemplo de entrar na faculdade… foi proibido até o segulo XX, entrar em biblIOTECA não acompanhada de homem , tambem era proibido… tocar outros instrumentos que não fossem harpa piano, violino… e apreender a compor tambem era proibido para as mulheres… e até 1979… iKarajan o regente maior da Orquestra Sinfonica de Berlin dizia que lugar de mulher era na cozinha… enfim como voce ve a mulher andou bastante… e muito rápido… já teve periodos na historia que a mulher tinha um papel super importante na sociedade… ela vai e volta à cena…mas aqui tô apreendendo uma coisa muito legal… que eu começei a apreender aí, este ano que passou…2006…é que não é o caminho da igualdade.. com os homens … e sim o da diferrença… ou seja..não somos melhores ou piores… mas somos diferentes… tivemos que chegar até onde eles foram… mas isso não quer dizer que é o fim do caminho… ou que é o melhor lugar…temos outros interesses.. outra maneira de olhar e de entender o mundo, o planeta não está dando muito certo … levado masculinamente… as mulheres dão outro tom ás converssas, outro matiz às histórias, a tua profissão e a minha, sempre esteve maiS ligada à mulher… acompanhar a ida…cuidar… desde o nascimento..nas mãos de parteiras, com as avós e mulheres “do castelo” da idade média, ou da tribo na Amazonia até o embalsamar… e tamponar (hoje) os mortos n no hospital… e até chorar os mortos (carpideiras…. isso era uma profissão até renumerada às vezes ) … teve tempo que a mulher era comprada (quase ) tinha o dote que o cara pagava, e ainda tinha direito a se separar se era mal tratada … e o homem ainda tipo pagava uma multa se com Jesus… ou seja ,até para ser freira tinha que pagar… se não tinha grana… ficava trabalhando isso acontecece e ela saise fora da história ,meio para indeniza–la.. depois da tal da idade média a situação da mulher piorou , no iluminismo …por volta de 1600 ( não fazia muito que o nosso jovem pais foi descoberto)…aí… quem pagava o dote era a mulher para casar… e até para casar en casa de familia ou no convento ate juntarem para o dote ou para fazeros votos…. Na Idade Média…já tinha umas mulheres , que viviam meio em comunidades… negavam a Igreja.. não queriam intermediarios entre elas e Deus , eram cristãs,,, acho que “begudas ” se chamaram , tenho que olhar direito , celebravam rituais, cuidavam de pobres e doentes,,, é claro que mais tarde elas ou entraram para o clero ou foram queimadas…
Como vc ve … a gente foi e voltou , várias vezes na história…mas sempre estivemos nela…é lógico… administrando enquanto os homens pensavam e faziam as guerras… tecendo enquanto os homens lutavam… e aí quando o tecido ganhou valor comercial… ou seja que dava para comprar e vender… aí foi proibido… tecer lã , e linho e seda… isso virou trabalho de homens porque dava grana… mulher só podia tecer algodão… para vestir a casa… bem tudo isso são curiosidades… mas que eu acho demais poder apreender… e é por isso que o tal do mestrado… tem umas trinta mulheres e um homem…hahhaha porque a gente gosta de apreender…não é mesmo ????
ESTAS SÃO UMAS poesias da minha atual musa.. inspiradora ….. QUE INSPIRE VCS TAMBEM… Homenagem à Wislawa Szymborska “[…]
Prefiro os países conquistados aos países conquistadores./ Prefiro ter objeções./Prefiro o inferno do caos ao inferno da ordem./Prefiro os contos de fada de Grimm às manchetes de jornais./ Prefiro as folhas sem flores às flores sem folhas./ Prefiro os cães de rabo não cortado.[…]”)
Prefiro cidades novas com histórias por acontecer às velhas com muitas histórias .Prefiro andar depressa sem ter aonde ir a andar vagarosamente ao meu destino .Prefiro árvores com galhos baixos para que eu possa subir .Prefiro chuva de pingos grossos às que não molham.Prefiro cabelos molhados..Prefiro flores pequenas .Prefiro músicas antigas que contam um caso de amor às novas que não contam .Prefiro inventar minhas lembranças a lembrar da realidade . Prefiro pessoas de sorriso bobo às que não sabem sorrir . Prefiro casas cheias e bagunçadas às silenciosas e impecáveis. Prefiro pés descalços .Prefiro pele nua
Prefiro refazer meus planos a ter controle de tudo. Prefiro objetos de colorido caótico aos serenamente harmoniosos
Prefiro ir de ônibus para pensar e ver a paisagem. Prefiro o frio quando posso me aquecer.Prefiro o calor quando posso nadar
Prefiro os azulejos aos tapetes .Prefiro amigos insanos.Prefiro ter irmãos .Prefiro musicais a policiais .Prefiro ficar suspensa no ar e cair a sempre ter os pés no chão .Prefiro esquecer a lembrar o tempo todo .Prefiro a surpresa .Prefiro a inconstância
Prefiro a espontaneidade .Prefiro a intensidade .Prefiro amar.
Obs…essa não é a que eu quero mandar…. mas ve se eu guento essa mulher… deixa ver se eu encontro a outra , o nome dela é Wislawa… symborska, polaca varsóvia nascida a 2 de julho de 1923 (dia do meu aniversário , o dois de julho, é claro!!!)
‘UNA DE UM MONTON”
Soy la que soy.
Casualidad inconcebible como todas las casualidades.
Otros antepasados
podrían haber sido los míos
y yo habría abandonado
otro nido,
o me habría arrastrado cubierta de escamas
de debajo de algún árbol.
En el vestuario de la naturaleza
hay muchos trajes.
Traje de araña, de gaviota, de ratón de monte.
Cada uno, como hecho a la medida,
se lleva dócilmente
hasta que se hace tiras.
Yo tampoco he elegido,
pero no me quejo.
Pude haber sido alguien
mucho menos individuo.
Parte de un banco de peces, de un hormiguero, de un enjambre,
partícula del paisaje sacudida por el viento.
Alguien mucho menos feliz,
criado para un abrigo de pieles
o para una mesa navideña,
algo que se mueve bajo un cristal de microscopio.
Árbol clavado en la tierra,
al que se aproxima un incendio.
Hierba arrollada
por el correr de incomprensibles sucesos.
Un tipo de mala estrella
que para algunos brilla.
¿Y si despertara miedo en la gente,
o sólo asco,
o sólo compasión?
¿Y si hubiera nacido
no en la tribu debida
y se cerraran ante mí los caminos?
El destino, hasta ahora,
ha sido benévolo conmigo.
Pudo no haberme sido dado
recordar buenos momentos.
Se me pudo haber privado
de la tendencia a comparar.
é esta até agora a minha
preferida….
esta se chama Una DE monton ‘ ou seja “uma de um monte”
POSIBILIDADES
Prefiero el cine.
Prefiero los gatos.
Prefiero los robles a orillas del Warta.
Prefiero Dickens a Dostoievski.
Prefiero que me guste la gente
a amar a la humanidad.
Prefiero tener a la mano hilo y aguja.
Prefiero no afirmar
que la razón es la culpable de todo.
Prefiero las excepciones.
Prefiero salir antes.
Prefiero hablar de otra cosa con los médicos.
Prefiero las viejas ilustraciones a rayas.
Prefiero lo ridículo de escribir poemas
a lo ridículo de no escribirlos.
Prefiero en el amor los aniversarios no exactos
que se celebran todos los días.
Prefiero a los moralistas
que no me prometen nada.
Prefiero la bondad astuta que la demasiado crédula.
Prefiero la tierra vestida de civil.
Prefiero los países conquistados a los conquistadores.
Prefiero tener reservas.
Prefiero el infierno del caos al infierno del orden.
Prefiero los cuentos de Grimm a las primeras planas
del periódico.
Prefiero las hojas sin flores a la flor sin hojas.
Prefiero los perros con la cola sin cortar.
Prefiero los ojos claros porque los tengo oscuros.
Prefiero los cajones.
Prefiero muchas cosas que aquí no he mencionado
a muchas otras tampoco mencionadas.
Prefiero el cero solo
al que hace cola en una cifra.
Prefiero el tiempo insectil al estelar.
Prefiero tocar madera.
Prefiero no preguntar cuánto me queda y cuándo.
Prefiero tomar en cuenta incluso la posibilidad
de que el ser tiene su razón.
De “Gente en el puente” 1986 Versión de Gerardo Beltrán
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